sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

116 - Ode enternecida

Ao justo e precioso tempo
avançamos sem glória
aos pontos cardeais.

Vinhas de um remoto
pomar propõem brinde.
Ergo a taça:
somos vento e memória.

7 comentários:

Hercília Fernandes disse...

"somos vento e memória"...

Belíssima definição in poema, Assis.
Seus poemas são belos em literariedade e conteúdos. Muito tenho apreciado!

Abraços,
H.F.

Sueli Maia (Mai) disse...

Corei!
Pomares, poucas e muitas frutas à escolha e deleite das línguas do freguês, um brinde!...
Mas, quem tem bússula, não se perde no mar.
E tu tens um timão nas mãos.
Um abraço e um sorriso, poeta.
Bom final de semana e obrigada pela luz.

dade amorim disse...

Belíssimo poema, Assis. Foi bom ter vindo aqui.
Abraço

Anônimo disse...

...e bússola, que se quebra vez ou outra.

Beijos!

Renata de Aragão Lopes disse...

"somos vento e memória"
ventania e saudade

lindo!

Um beijo,
doce de lira

Gerana Damulakis disse...

A aliteração em "p" me fez voltar na leitura...

nina rizzi disse...

uai, meu comntário não tá mais aqui. terá ficado obsoleto? nã, dizia algo assim:
sou filha da ventania, tenho vento nos pés e se tivesse modista ela me faria um chapéu de plumas pra cobrir a cabeça de vento...

um cheiro.