Desde muito que te venho
E nada sei destas vindas
Que empalidecem este ser
Lido com estradas, estrumes
Condeno-me a vórtices
ao império das agruras
Tenho hábitos de soslaio
assistir gretas e grutas
Ser retirante e inquilino
Acalento postais febris
Dou destino ao desatino
E não findo neste infindo
9 comentários:
Belas imagens
nesse
poema sujo.
abraço Poeta.
sempre passo aqui.
caralho, macho, isso tá sujo é sentidos tudos. e a arte, camarada, é o que faz bem sentir aos sentidos tudos. do social ao hermético ao metafórico ao metafísico ao belobleo, belo e sublime.
um beijo e um cheiro.
Intenso espaço seu, gostei do conceito e da abordagem! parabens, sigo!
E, nos entrares e saíres, entre as idas e vindas, em meio aos licores e o brinde, a mais pura energia!
Eu vi o Belo e o sopro de um segundo infinito.
É bom demais morrer assim.
suspiros, poeta.
E não finda neste infindo toda a contemplação que só a poesia pode nos trazer. Belos versos!
Um abraço,
mR.
É incrível as reviravoltas da vida,
das brigas, das investidas
e das suas palavras.
Adorei!
Beijos.
e o que sabemos das vindas, sempre voltamos na expectativa de mudanças. Adorei o poema!
de barro viemos, ao barro retornaremos... enquanto isso, vivemos de greta em gruta...
besos
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