Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
117 - Numa certa manhã
Numa certa manhã
Deste ano que desconheço
Divisei as pontes de então
Mas não tentei ultrapassá-las
- Como fiz até aquele dia -
Atirei-me na correnteza
Com a mesma calma do rio
E sem possível indagação
O carrossel do passado e do presente determinando as acções individuais. Também eu tantas vezes prefiro a vertigem e a escarpa intangível à serenidade das pontes que... apartam...
9 comentários:
Um dia quem sabe...
Abraços
Adorei a sugestão!!! coloquei a música junto ao texto lá no blog!!! E também encontrei outras coisas bem interessante!!! Abraços
era o que eu faria.
Entregue, assim, até me inspira. Lindo!
Ótimo fim de semana!
Vc sabe, sou chata, venho aqui e comento. O verso "Divisei as pontes de então": rico, especial.
Muito lindo, Assis. O risco faz parte da natureza humana.
Beijos,
H.F.
O carrossel do passado e do presente determinando as acções individuais. Também eu tantas vezes prefiro a vertigem e a escarpa intangível à serenidade das pontes que... apartam...
Um abraço!
Muito bom Assis!
Gostei!
bjs
Gi
"Passam por dentro de mim
Um cidade e um rio
Agosto de muito frio
setembro de muita flor.
Por cada beco vazio,
meu coração ocupado,
passando pelo passado,
tenta passar pela dor"
(Roberto Mendes/Jorge Portugal)
Um abraço,
mR.
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