sábado, 27 de fevereiro de 2010

138 - Prosa em avalanche

Tal qual pedra e carmim
Cumpri todos os destinos
Vaguei em vários corpos

Das moradas fiz portos
Ponteei nas encostas
E com flechas te idolatro

9 comentários:

Lou Vilela disse...

Li mais de uma vez – a partir de prismas diferentes. Cumprir, vagar, pontear, idolatrar... gostei da avalanche de sentir.

Beijos

Primeira Pessoa disse...

poeta,
vi te deixar um buquê.
um poema por dia? to tentando um por ano e até agora, necas de pitibiriba...

te admirando, sempre...
r.

nina rizzi disse...

nossa, eu tava me surpreendendo pelos primeiros versos e aí, porra, que avalanche o último.

beijo.

Jorge Pimenta disse...

"Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar"
Antonio Machado
(com flechas, rosas ou pássaros nas mãos se rasgam trilhos...)

Abraço, Assis!

Anônimo disse...

Sempre achei bonita a proteção sob flechas. É tipo uma fortaleza romântica.

Beijos, ótimo fim de semana.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

das moradas fazer portos? imagem da liberdade...

luis nuno barbosa disse...

gostei =)

Moacy Cirne disse...

Um poema com a sua marca:
sentimento+concisão=poesia.

Gerana Damulakis disse...

Movimento pendular interessante: moradas e portos.