domingo, 14 de fevereiro de 2010

125 - Balada de tanto porvir III

Caminho para o muito longe
Nesse itinerário
Das distancias infindas

Onde palpitam solenes
As rubras oferendas
Desta áspera espera

6 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Andanças são assim: silentes e sonoras, famintas e prenhes de desejos, esperas e sonhos. Pernas inquietas alucinam o horizonte. Mãos dadas, olhares e ânsias trazem - do porvir - o encontro dos infinitos.
Coisa tão dorida, Assis e paradoxalmente tão bela estas baladas. Eu canto e me encho com esta poesia. mil e um cheiros embalados.

nina rizzi disse...

quem espera um dia cansa?
"para um grande amor não existe distância; só existe o sol da madrugada" (Raimundo Diadorim).

gosto, sim Assis.

pulos e cheiros e beijos.

Anônimo disse...

Essa saga de porvir nos embala, apesar da espera árdua.

Que lindos versos!

Beijos, bom feriado!

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Será áspera toda espera?

À espera (sem pressa) de seus mil e poemas,
Pedro Ramúcio.

... disse...

"Só a leve esperança em toda vida disfarça a pena de viver, mais nada..."

É sempre um prazer lê-lo.

Um abraço,
mR.

Gerana Damulakis disse...

A III está a melhor das baladas.