segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

126 - Balada de tanto porvir IV

Esqueço-me no sono
Em busca de sóis
No imaculado lábio
Da boca a se oferecer
Nesse riso de vertigem

Peço-te clamor, senhora
e elevo a voz em prece:
- Dá-me um raio e
um rasgo de plenitude.

4 comentários:

nina rizzi disse...

e eu saio daqui bêbada, Assis, olhando o sol de cara, de boca aberta e rasgando eternidades no céu, eparrei.

hm cheiro.

Sueli Maia (Mai) disse...

Uma nesga, rasgo de um sonho sozinho que é noite com sol, farol e lume, canhão da luz de uma boca na outra boca.
Só de imaginar, sei lá que me dá...
Ô djáxo! Te ab_sol_verei -
ab_sorve!
cheiros a luzir

Lou Vilela disse...

Gostei do riso de vertigem... Gosto de suas baladas!

Bjs

Gerana Damulakis disse...

Está bem construída sua balada, Assis.