(movimento final)
Vou me remir de impossíveis
Tecer a galeria dos inusitados
Compor metáforas descabidas
Talvez em meio a este tumulto
De coisas que se avolumam
E eu não consigo dar destino
Reste a névoa sem medida dos
Nossos desencontros furtivos
E calem as trevas do anoitecer
7 comentários:
"Talvez em meio a este tumulto
De coisas que se avolumam
E eu não consigo dar destino"
Impressiona a sua capacidade de dizer tanto em tão poucas linhas.
Beijos
Poesia desmesurada!
Concertos ao amanhã, maestro.
Abraços
Porvir é uma palavra que me encanta, Assis. Quantas vezes, no meio do tumulto nos achamos e quando tudo parece no lugar, nos perdemos. A vida não tem mesmo lógica. É tudo puro acaso.
Abraços!
olá, meu querido,
desencontros me remete à desassossego. parece que dói o peito, mas eu já nem sei, sabe. amortecida.
eu tou pensando em sartre e essa coisa aventuresca dos encontros e narrativas. puxa, o amor traz cada bagagem em seu 'pacote feliz' que me encho de náusea... o carro que fundiu a porra do motor; os meus trezentos filhos - antes fosse laocoonte, ugolino - que... putz. sou uma menina ótima e ele também e juntos só fazemos merdas, ou... não nos encontramos ainda...
um beijo, tá.
Meu caro,
há um poema seu no Balaio.
Um outro, mais "antigo".
Abraços.
Ainda fico com o movimento anterior da balada.
Assis,
Tô indo lá no Balaio te ler. Gosto imenso dessas transcendências. Qualquer dia vão te achar lá no Canto Geral: poema 86 - drummond(nianas) -, combinado?
Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.
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