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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
120 - Outra prosa de acalanto
Dispenso qualquer gravidade
Alço-me em vôo e pétalas
Pairo em asas e lábios
Sou o avesso de um sorriso
O que sibila sono e trovão
O que dissipa em preces
A rota fria dos cata-ventos
Especialmente belo o jogo que estabeleces entre o desejo de ser asa, pena, voo, ar e os movimentos circulares e monótonos do cata-vento que, tocando o ar, se conforma com a falsa sensação de liberdade. Um abraço!
7 comentários:
Como a proteção dos guarda-chuvas ou asa delta a plainar, poesia é ponte, é acalanto, é paraquedas. Cheiro
o avesso das vicissitudes,
entretudos
prefiro as notas mais graves.
aqui no siará é bom de catar ventos.
cheiro, menino.
Dispensando a gravidade chega-se ao auge.
Adorei!
Beijos.
Olá, poeta!
Vim ver as quintessências e as canções, o sono no jirau. Gosto daqui.
Beijo.
Quando me troco pelo avesso do que nunca fui encontro-me inteiramente eu e, por vezes, o que me desejastes! perfeito meu caro.
Menino , conseguiste conferir leveza à tristeza, coisa rara de se ver...tão bonita!
Dispenso eu tb toda a gravidade, estou hj mais ou menos lunar.
Bjo destes que adoram te sentir.
Erikah
Especialmente belo o jogo que estabeleces entre o desejo de ser asa, pena, voo, ar e os movimentos circulares e monótonos do cata-vento que, tocando o ar, se conforma com a falsa sensação de liberdade.
Um abraço!
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