quarta-feira, 14 de abril de 2010

184 - fadinho de pouca monta

vivo de campear palavras
de dar-lhes cerco e estacas
de nomear o que não cabe
de por os selos e metáforas

cumpro carpir o duro ofício
sem refúgio as intempéries
e o destino, de mãos ao vento
sem perder lume no vôo cego

9 comentários:

Emilene Lopes disse...

Olá!
Lindo poema!
Eu não sou nenhuma "poetisa", mas tenho um Blog de pensamentos e versos livres, adorei o seu...vou segui-lo, visita-me lá.
Bjs
Mila
(Desculpa deu erro no primeiro comentário)

Anônimo disse...

Árduo trabalho, mas que dá bons frutos, poeta.

Beijo.

nina rizzi disse...

e cumpre muito bem o teu ofício, meu caro. acho que dos "interneteiros", vc é meu preferido. acho não, sei-o. e vai além, vai sim. quase te equiparando ao meu guru poético: bandeira.

beijos.

Sueli Maia (Mai) disse...

De 'fatum', um fado.
E belo.
cheiro

Gerana Damulakis disse...

Está cumprindo muito bem o ofício.

Zélia Guardiano disse...

Assis
Você se desencumbe muito bem desse mister!
Tanto, que é um mestre!
Um abraço

dade amorim disse...

Cumpridor fiel e competente.

Abraço grande.

ErikaH Azzevedo disse...

Agricultor de palavras, colhes a ansia de ver florecer poemas....

E não tem capinar mais bonito moço.

bjo

Lou Vilela disse...

"nomear o que não cabe[...] por os selos e metáforas"

Tuas escolhas fazem do poema sentidos abertos - rara beleza!