Toma-me na inquietude dos teus lábios
Sorve a resina do tempo que se exaspera
E morde os lilases que gotejam mansidão
Houve em tua voz um passado de brisas
Em que a jornada de silencio da palavra
Anunciava o vôo semântico das auroras
Perdoa-me se ainda hoje assim te percebo
Nesse emaranhado de dores e pensamento
E transito febril para ouvir terno regresso
Perdoa-me se por ora pouso em teu regaço
Que minha mão povoa espaço de ausência
E nada se fixa em nossos olhos embaçados
11 comentários:
Bravo, Assis!
Bravo!
Mais palvras me faltam...
Abraço
Alma que salta em desejos e brinca com as palavras...abraços de bom dia.
Concordo com a Zélia, falta-nos palavras para tanta beleza ma tua poesia.
Tanta saudade daqui, de ti...
Beijo
Segurar, com as mãos, a ausência é como segurar um pássaro em pleno voo.
beijoss
Esse é dose. Mata!
Belíssimo!
Beijo
Mirze
Que coisa mais lin-daaa, menino!
Voo semântico das auroras: dizer mais o que hoje? Nada... Pra mim seus poemas são preces. Amém!
Beijos,
Voo semântico das auroras,maravilha.
Beleza que desborda o poema.
Beijo beijo.
Parece que vc escreveu esse pra mim... falou alto em minha alma pelo momento que vivo. Ímpeto do salto em minhas emoções, sem rede de segurança.
Um grade beijo, meu poeta.
um sentir que cala fundo..
beijos querido..
Esse é daqueles rs! Li várias e várias vezes...
bj ;)
curvo-me perante as tuas palvras, mestre!
abraço
LauraAlberto
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