terça-feira, 1 de novembro de 2011

754 - Sobre o ímpeto do salto na alma das palavras II

Toma-me na inquietude dos teus lábios
Sorve a resina do tempo que se exaspera
E morde os lilases que gotejam mansidão

Houve em tua voz um passado de brisas
Em que a jornada de silencio da palavra
Anunciava o vôo semântico das auroras

Perdoa-me se ainda hoje assim te percebo
Nesse emaranhado de dores e pensamento
E transito febril para ouvir terno regresso

Perdoa-me se por ora pouso em teu regaço
Que minha mão povoa espaço de ausência
E nada se fixa em nossos olhos embaçados

11 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Bravo, Assis!
Bravo!
Mais palvras me faltam...
Abraço

Everson Russo disse...

Alma que salta em desejos e brinca com as palavras...abraços de bom dia.

ANGELICA LINS disse...

Concordo com a Zélia, falta-nos palavras para tanta beleza ma tua poesia.

Tanta saudade daqui, de ti...
Beijo

Bípede Falante disse...

Segurar, com as mãos, a ausência é como segurar um pássaro em pleno voo.
beijoss

Unknown disse...

Esse é dose. Mata!

Belíssimo!

Beijo

Mirze

Tania regina Contreiras disse...

Que coisa mais lin-daaa, menino!
Voo semântico das auroras: dizer mais o que hoje? Nada... Pra mim seus poemas são preces. Amém!
Beijos,

dade amorim disse...

Voo semântico das auroras,maravilha.
Beleza que desborda o poema.

Beijo beijo.

Lua Nova disse...

Parece que vc escreveu esse pra mim... falou alto em minha alma pelo momento que vivo. Ímpeto do salto em minhas emoções, sem rede de segurança.
Um grade beijo, meu poeta.

Ingrid disse...

um sentir que cala fundo..
beijos querido..

Daniela Delias disse...

Esse é daqueles rs! Li várias e várias vezes...
bj ;)

Anônimo disse...

curvo-me perante as tuas palvras, mestre!
abraço
LauraAlberto