não me coube o fortuito
aquilo que em olhos vagava
não, não me coube
o acento melódico e sutil
vingaram-me pedras em uso
o malbaratar das horas
não me coube o que brilha
pedra acesa queimando mãos
não, não me coube
vingaram-me palavras tortas
o solilóquio amargo do verbo
8 comentários:
Não me coube o mais sutil dos sentimentos...abraços de bom dia pra ti amigo.
Sutil. Lindo e ainda bem que a canção é dedicada às estrelas.
Poema maravilhoso!
Beijo
Mirze
o olhar mudo das estrelas refletido neste poema...
Beijinho de fã, poeta Assis!
no ceú de noite
o movimento a gente sente assim no brilho que oscila
ou quanto alguma estrela dá o ar de cair (sorte a nossa)
imensidão.
solidão é verbo?
beijo...
Mas cabe uma luz de estrelas sobre o poema.
Beijo beijo.
Coube o poema, e é tanto.
Bjão!
a vida é uma imensa galáxia de solidão
abraço
LauraAlberto
palavras intermináveis?..
imensidão de dias..
beijos...
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