gentilíssima ela me levava flores
arquitetava planos para nós dois
eu de nada sabia senão do aroma
que ficava impregnado pela sala
um dia contou-me a sua história
em leveza, singeleza e altruísmo
ela se alçava de muitos ímpetos
eu só tinha vistas para o estertor
a magra cama, o pote, o silencio
pouco entendia o verbo do florir
gentilíssima ela me levava flores
eu só me repetia em verbo, verso
nada que respirasse me expandia
gentilíssima ela me doava um olho
o fogo que se punha a me aquietar
17 comentários:
A cada dia, sempre a mais bela poesia.
Lindo!
Beijo
Mirze
A leveza e a sutileza desse aroma chamado amor...abraços meu amigo...bom final de semana.
leveza e singeleza se somam ao poder de doar até os ossos se preciso for.
Poema dos grandes de sua safra gigantesca, Assis.
Abraços!
os rubros horizontes são inquietantes... estão sempre em rebuliço
Beijinho de fã, Poeta Assis!
Um conto-poema tão cheio de vida, de minúcias. Lindo de viver!
Beijo.
Canção também para aquietar minha alma, que hoje anda inquieta. Te ler faz com que eu me veja em trasnparências...Lindo, menino!
Beijos,
p.s. Gostei da foto do perfil, olhar de frente! rs
Larinha, bom te ver por aqui, saudades...
da intemporalidade dos armoas e das flores. tudo o mais? mera conjetura existencial.
abraço, poeta!
é o que dizia ela, esperar as libélulas pararem a dança...
ai.
Lembrei tanto dessa música aqui (http://youtu.be/oFHArr-XDAA)
Muito bonito, Assis!
Um beijo!
inquietantemente bela a suavidade rubra desta canção.
abraço!
o enxergar e não ver..
beijos poeta..
bom final de semana.
"gentilíssima ela me doava um olho"
mas aí ela não te via mais?
...
adoro histórias inda mais em mil e um poemas...
beijos
Esse canto é rubi!
(Gostei de ver a Lara por aqui)
doar olhos, qe imagem linda, linda...o paraíso e uns tantos seres que se enlevam em verso :)
beijo
Eros manda-te louvações!
Recebe-as, ó Vate!
E usa teu único e bendito olho para consumir-se no "fogo que arde sem se ver."
Evoé!
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