domingo, 20 de novembro de 2011

773 - Poema para cadência silábica em escala atonal

A flor há de haurir o canto
A cada sílaba
Por nuvem na saliva

A flor há de haurir o canto
A cada cesura
No subterrâneo do verso

A flor há de haurir o canto
A cada hemistíquio
No artesanato do verbo

12 comentários:

Unknown disse...

Numa cadência atonal, não há flor que resista.

Beijo

Mirze

dani carrara disse...

é. a flor há.

um beijo.

Joelma B. disse...

Muito belo!

Beijinho, poeta Assis!

Everson Russo disse...

A flor do desejo de amor em pensamentos...abraços de boa semana.

Tania regina Contreiras disse...

No subterrâneo do verso, Assis: lindamente!
Beijos,

Ingrid disse...

versos de encantar a cada leitura..
beijos sempre..

Daniela Delias disse...

Sintonia! Acabei de escrever sobre flores! Primavera aqui e lá! Um beijão!

Daniela Delias disse...

P.S. muito bonito, Assis!
bj

Bípede Falante disse...

E não vai acabar em vaso porque vai acabar em verso :)
beijosss

Vais disse...

desabrochar
nuvem na saliva, um algodão doce

beijinho

Luiza Maciel Nogueira disse...

Esses seus três últimos poemas são de uma continuidade belíssima descomunal

Beijo daqui

Cris de Souza disse...

Esse vai pro arquivo cris-tal!