sábado, 14 de janeiro de 2012

828 - suíte burlesca para o repentino dos olhos IV

um dia estarei para sempre nuvem
tão quieto, no céu apascentado
tão completo com meus nadas,
meus vazios e os meus silêncios

13 comentários:

Ben Magno (Sr. Borges) disse...

E o que mais não tenho dito...
Vítimas do acaso são sentimentos de rara beleza.
O que o “não” silencia?

Tania regina Contreiras disse...

Ah, mil e uma nuvens nos céus, e haveremos de adivinhar-lhe, Poeta! rs

Beijos,

Jorge Pimenta disse...

trilhos de nuvens
olhares de água
maçãs vivas sobre os lábios
vazios e silêncios grávidos
e o futuro a acontecer presente.
abraço, poeta!

Joelma B. disse...

o silêncio poético das nuvens...

Beijinho com admiração, poeta Assis!

M.C.L.M disse...

Bem acompanhado estejas tu, em nuvens, sempre coberto por estrelas...

Bj.

dade amorim disse...

Temos uma nostalgia desse céu apascentado.

Beijo, querido Assis.

Cissa Romeu disse...

Um tanto de algodão que vamos colhendo pelos caminhos,
juntamos como nuvem,
e ali um dia estaremos e seremos,
entre o que fomos e
somos,
na plenitude da mudez invisível:
o nada, soma de tudo.

Grande abraço poeta.
Vim conhecer seu trabalho, sem arrependimento algum, maravilhoso!

Ira Buscacio disse...

Assis querido, estas suítes são verdadeiros deleites para meus olhos não tão repentinos.
Bj grande

marlene edir severino disse...

Que caia muita água
dessas nuvens
sobre nós!

Abraço!

Ingrid disse...

nuvem leve Assis..a preencher espaços..
beijos querido

Lídia Borges disse...

Um dia, talvez... Não por agora que chove poesia enchendo de tudo, os nadas, de bem dizer, os silêncios.

Um beijo

Luiza Maciel Nogueira disse...

pleno Assis, pleno de poesia estás. beijo

Eder disse...

Temo o número 1001 e seus silêncios,