sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

123 - Balada de tanto porvir

Não cheguei cedo
Mas, vagavam restos
Da tua madrugada

O coração custava
A despertar
Quando você disse
As palavras

Pausadamente eu fui
E continuo, até conseguir
Decifrar o teu alfabeto

7 comentários:

nina rizzi disse...

"decifra-me ou te devoro"

poxa, garoto (lembra do garoto, o músico?)... me leio cada vez mais nas tuas linhas. e... gosto. gosto cada vez mais da tua poesia.

um cheiro, camarada.

Primeira Pessoa disse...

ah, assis, e a nina não tá sozinha, não.
to de volta às blogagens. e às visitas cotidianas (como quem toma o remedinho prescrito pelo doutor)

estive com a líria em Bh, numa noitada inesquecível, que sei que te agradaria demais.

sarau com poesia e as vozes de paulinho pedra azul e tadeu franco. sei que voce saca eles.
ate 3 horas da manhã e não faltou cachaça (da boa), cerveja gelada, amizade (da melhor) e amor de amigos.

te pensei lá, juro.

abração do
roberto.

Anônimo disse...

Enigmas têm dessas coisas
que nos impulsionam
e nos fazem seguir.

Lindo poema, Assis!

Sueli Maia (Mai) disse...

E da espera se fez poesia e da palavra a melodia.
O mel e o dia por vir.
Cheiros embalados.

dade amorim disse...

Lindo, Assis.
Traz os restos da madrugada.

Gerana Damulakis disse...

"...vagavam restos/ Da tua madrugada": belo.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Apenas para registrar que passei aqui, de madrugada...
Dizer mais o quê? Nina, Roberto, Lara, Mai, Dade, Damulakis (e quem está por vir à tua BALADA) já me disseram tudo...

Abraço coletivo,
Pedro Ramúcio.