sábado, 20 de fevereiro de 2010

131 - Poema de um segundo querer

Lá pelo tempo das águas,
havia renascimentos,
a lua mostrava
a sua face de aurora
e tudo se esquecia
em doces bemóis.

7 comentários:

Primeira Pessoa disse...

assis,
e tudo renasce em doces bemóis.
me conte o que você bebe pra conseguir produzir todos os dias.
celebro você por essa chama que não se apaga, poeta.
abração do
roberto.

Sueli Maia (Mai) disse...

Canção em si
tristeza indo, lua sorrindo
são claves, bemóis e bem querer

abraço

Gerana Damulakis disse...

" e tudo se esquecia/ em doces bemóis": perfeito!

nina rizzi disse...

foi há muito tempo...
esse poema me dá vontade de chorar.
ou será que é de chorar que leio esse poema?

beijo.

Anônimo disse...

Sempre prazeroso vir aqui.

Beijos!

Jorge Pimenta disse...

Na pauta musical da tua poesia, as palavras serprenteiam sentidos e sensações que ajudam a recuperar tempos que julguei já perdidos...
Um abraço!

Rejane Martins disse...

...olhos abertos e nariz de a, mas que belo jogo de imagens!
há um alvo de olho na íris em líquidos bemóis, a um faro de foz, há um segundo em tempo.