Emoldurados em lenta fidalguia
Ressoam teus passos de alaúde
Adornam de sombras meus olhos
Tristes e vazios de tanta nostalgia
Vertem as lágrimas que não ouso
Da etérea nuvem o vento dissipar
Concede as mais vagas cantorias
Para que soem em último repouso
Do celeste anil delírios e abismos
Estrelas e metais, som e estribilho
15 comentários:
Triste, mas belíssimo.
Fico com as estrelas e metais, som e estribilho!
Parabéns, grande poeta!
Beijos
Mirze
Lindas imagens, versos tristemente comoventes...
Beijos
Um triste entoar do coração....abraços amigo e uma semana de paz pra ti.
Poemas que nasceram dos dedos na vivência de cada nota. Belo e silencioso.
Bjs.
Linda a sua essência.
bjs
Insana
Nada como repousar em palavras instrumentais que carregam pincéis.
Abraço!
aiai, viu. assim, com tanta saudade, as sinfoninas são bem mais que ninhos. ô, menino, ô menino... acho que vou correr.
um beijo.
Mais do que um estudo. A peça pronta em adágio molto e cantabile.
Abração!
Ótimo, Assis.
Grande abraço
e não é que as palavras soam, pintam, moldam, emolduram, respiram, choram?... as tuas, pelo menos, assis.
um abraço!
Assis,
O vento me traz sempre aqui, e sopra mais na vinda. Pra ir, tenho que me arrastar entre estrelas e metais, som e estribilho...
Abraço com o coração,
Pedro Ramúcio.
Assis
Mais que demais! Demais e mais outro tanto!
Muito emocionante!
Abraço
"Do celeste anil delírios e abismos /Estrelas e metais, som e estribilho"...Fechamento irretocável!
abraços,Assis,
Tânia
Som e cores e um poema muito bom.
Lirismo de alto estilo, vestido de gala.
E dos bons.
Beijo pra você.
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