sexta-feira, 25 de junho de 2010

256 - série sem título III

meus olhos te carregam vincent
no espanto de tantas cores
mesmo quando luz e asfalto
se intrometem em nós trigais
e se ruflam nossos passos
no devaneio de cada traço

17 comentários:

Anônimo disse...

Até o cinza intrometendo-se em seu devaneio vira amarelo-girassol.

Nossa, lindo, lindo!

Abraço.

Beatriz disse...

lindo poema.

Everson Russo disse...

Muito bom esse devaneio de amor...abraços amigo,,,bom final de semana.

Lou Vilela disse...

E assim, gira(m)ssóis! - uma das minhas paixões.

Cheiro

Luiza Maciel Nogueira disse...

Vincent, o impressionismo na poesia! :)

bjs

Marcantonio disse...

Seara com gralhas. Asfalto com corvos. Expressionismo.

Abração!

Zélia Guardiano disse...

Espanto que se reflete em tudo, fazendo de todo o mundo, um imenso girassol...
Abração, Assis!

Jorge Pimenta disse...

há sempre uma concessiva nas questões do coração. já nas do olhar... tudo é absoluto e verdade!
um abraço!

Daniela Delias disse...

Espanto bom esse que vem das tuas palavras, sempre.
Bjo!

Gerana Damulakis disse...

Homenagem bela para belas artes.

nina rizzi disse...

no meu conto, o encontro é na orelha dele.

beijo.

Everson Russo disse...

Abraço de belo sabado pra ti amigo.

.maria. disse...

pra você, a expressividade da minha infância:
- Que puxa!
rs. beijos.

ryan disse...

pinço no branco
o escuro óleo
nós dois
fóssil.

dade amorim disse...

Os devaneios de Vincent se tornam nossos também.

Andrea de Godoy Neto disse...

A arte falando da arte...que bonito!

teus versos têm sempre gosto de espanto, para mim.
e minha fome de espanto não tem fim.

um abraço, poeta!

Anônimo disse...

Assis, que lindeza de poema.
Viva Vicent,seu coração e cores!!!
Obrigada pelos comentários carinhosos e sensíveis no "Dança das palavras".
Grande abraço!