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quarta-feira, 30 de junho de 2010
261 - poema lento em almíscar
Deito na palavra esta longa solidão
Celebro a noite de todos os vazios
Não cabem no céu meus astros nus
Pois me salta da boca este alvoroço
A rugir de aromas no frio das horas
palavras e fotos sempre foram bons "lugares"para se deitar solidão, assim como a noite sempre teve algo de vazio e se o tempero deve ser astros nus deve-se esperar o frio que as horas trazem
17 comentários:
palavras e fotos sempre foram bons "lugares"para se deitar solidão, assim como a noite sempre teve algo de vazio e se o tempero deve ser astros nus deve-se esperar o frio que as horas trazem
deitar na palavra a solidão pode ser triste, mas que é pra lá de bonito é!
Aromas rugidos e o cheiro de almílcar...tudo aqui é perfume e música, uma delícia sempre, Assis!
abraços,
Tania
quenturas conteudísticas nós encontramos neste fluir versílico.
Abrazzz...
Solidão que invade o infinito da alma,,,,sei bem o que é...abraço de bom dia.
a palavra...ameniza a solidão!
que venham... e tragam tanta inspiração !
bj
taniamariza
seus versos por vezes são de cheiro e toque, de gosto, de olhar e de música. é muita poesia junta no deleite do verso vivido.
bjs.
também não não cabem no céu, ou no mar e terra, todos os meus ais. eu não caibo em mim...
o final, é bandeira purinho.
beijos.
a solidão é fria, desespera no ser
Beijo
Laura
Um aroma de almíscar a celebrar a noite.
Pronto. A solidão faz parte da celebração.
Lindo, Assis!
Beijos
Mirze
A companhia da solidão faz o poeta.
Beijos!
Muito bom, poeta!
Abraço.
Títulos cada vez mais belos, versos cada vez mais belos. Mora aqui a beleza.
Como se deita na palavra?
Intrigada...
"o rugir de aromas"...bela imagem... o poeta, às vezes, tem essa vocação pra fotografia abstrata.
beijão, zé de assis.
e "os" holandês da sexta? rs
Cruyff neles!
Gosto desse alvoroço tão bem poetizado.
Beijos
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