Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
terça-feira, 22 de junho de 2010
253 - série sem título I
recorta-me os dentes em alegoria
põe-me cintas e ata-me os sentidos
descortina-me o alforje de alvitres
pune-me incrédulo em vicissitudes
flagela o ímpio desejo que assoma
faz de mim a nua ponte e não o fim
a paixão aprisiona, mas quer libertar. A alegoria dos teus dentes deve ser paisagem. Mais um belo poema da série. Ontem li todos e posso dizer que cada um tem uma luz muito particular.
o mais incrível neste texto é a desconstrução de um princípio lógico da urdidura gramatical: o imperativo nas mãos do vassalo e não do suserano. não paras de surpreender, amigo poeta! um abraço!
22 comentários:
Ponte para o amor pleno,,,abraços amigo,,,belo dia pra ti.
ponte lírica
sobre o mar de concreto
faz de mim a nua ponte e não o fim
Mas faça :)
Alguma coisa.
a paixão aprisiona, mas quer libertar.
A alegoria dos teus dentes deve ser paisagem. Mais um belo poema da série. Ontem li todos e posso dizer que cada um tem uma luz muito particular.
Beijos.
Bom São João para vc também Assim com muita poesia e licor e que encontre sempre pessoas que "faça de "vc" a nua ponte e não o fim"
Recorta, põe, descortina, pune, flagela...mas não o fim!
Abraço.
Isso tudo é um começo que nunca tem fim, é um ciclo!
Um beijo!
De atados sentidos e pontes nuas: maravilha, Assis...mas senti falta do título, porque seus títulos já são um poema sempre...
Abraços,
Tânia
Haja constrição meu rei!
Um abraço!
FT
Que construção, Assis!
Abraço.
E assim que se edifique em ti o edificio do desejo.
Bjos achocolatados
o mais incrível neste texto é a desconstrução de um princípio lógico da urdidura gramatical: o imperativo nas mãos do vassalo e não do suserano.
não paras de surpreender, amigo poeta!
um abraço!
Faz de mim a nua ponte e não o fim...
Lindo!!!
Grande abraço, querido assis...
assis, hoje mais cedo eu quis escever um poema assim. que bom que vc o fez, assim a poesia vem madrinha pra se comer. e não o fim.
lembrei:
não te assustes com esse mar
não é obstáculo, antes
ponte.
se não lembrei, 'caba de sair.
beijos, cheiros.
*madura ;)
O último apelo ou verso é visceral: "faz de mim a nua ponte e não o fim"
Coisas de mestre!
Parabéns, Assis!
Beijos
Mirze
Assis,
Nua ponte e não o fim: no princípio era o verso, meio e contínua ação...
Abraço gravado,
Pedro Ramúcio.
"faz de mim a nua ponte e não o fim": Assis, vc se superou!!!
Da pungência, em que vc espera vir mel, é contruída um elo que ata querer e poder, e, de quebra, abarca todas as febres que poema exala.
abraços!
" Faz de mim a nua ponte e não o fim. "
Que maravilha!
Fazer-se caminho , nunca chegada ...tb quero que me sintam assim.
lembrei até do Abrunhosa.
"Que nunca canham as pontes entre nós"
Bjos ao menino.
Erikah
Melhor a cada dia, Assis.
Beijo.
Postar um comentário