folheio o cartapácio de poemas
aqueles todos que lhe dediquei
tu recebias com festa nos olhos
a língua pronta para vocábulos
nada mais avulta deste sol escuro
que me brilha nas barbas e rugas
desde o muito que está inscrito e
naufraga essa estátua incompleta
folheio o cartapácio de poemas
são agora meros objetos silentes
faltam-lhes o calor de tuas mãos
o armistício de nossa inconstância
28 comentários:
Ofusco-me e levo-te!
Beijinho
Oi, Assis,
Muito bacana seu espaço - já está entre os meus favoritos e virei sempre aqui, com calma, para me deleitar com seus poemas.
Aproveito para convidá-la - e os seus leitores - a conhecer o blog Jazz + Bossa:
www.ericocordeiro.blogspot.com
Abraços fraternos!
Quando a noite cai,,,com seu deslumbre e misterios,,,ai que vem o auge da poesia...abraços de bom dia pra ti amigo.
embaralho-me por entre os versos
quando minha retina
faz essa festa de olhar.
e permaneço,
na eminência do sorriri.
Meu carinho, Assis.
Seu poemas com referências noturnas tiram o sono e qualquer um!
quando a falta cai e o vazio chega a brotar versos :) lindo Assis!
beijos
De repente as coisas pedem o sentido.
Abraço
Sempre me maravilho com a escolha de tuas palavras... tuas palavras-iscas são poderosas...
Beijinho de Luz e ótima semana, Assis!
O poeta que sempre me surpreende.
Passando pra te desejar uma ótima semana. Bjs da Joii.
tenho andado um pouco perdida, hoje perco-me com esta ansia de ler todos os seus poemas e levá-los comigo
beijo
Laura
Dos melhores. Abraço.
Assis,
Seus versos me invadem com
toda profundidade.
Poesia densa em sentires ...
Bjo.
Ei, Assis,
todos os dias você nos apresenta composições, versos, imagens, provocando as mais diversas reações
um agradecimento
e mais ainda, direto preciso ir ao dicionário :) e buscar os sinônimos, a junção dos sentidos que despertam através de suas escritas
beijo, moço poeta dos 550 no caminho dos mileum
Assis,
como gostei!
beijo
ASSIS!
O sopro que formou o cartapácio de poemas atrai qualquer um. Como criador, deixe em paz os objetos, eles jamais serão silentes.
Beijos, Poeta MIL!
Mirze
mas ficou resgistrado, como um histórico de sentimentos. Talvez poesia seja também isso: o histórico dos sentimentos.
Beijos Assis!
passar por aqui, é suspiro garantido...
Boa semana pra ti, poeta.
Grande abraço!
entre uma dentada e outra nasce algumas imagens qeu são mais qeu carne ou suor
OLá! Passando para uma visita no fim da noite.
Belo poema!
Carla
Pelo menos essa que eu li foi mágica!
Depois volto para ler mais.
todos os versos declaram guerra a alguma coisa. ter ou não ter, querer e não poder, desejar e falhar, sonhar e morrer. ah, os dentes nunca deixam de ser de leite na boca do poema...
A palavra é momento... Ou nada!
Mas fica a contaminar o ar que se respira, para sempre.
L.B.
cardápio de poemas
como nunca pensei nisso?
Quando os poemas silenciam.
O último verso me faz inveja (da boa, viu).
Beijo beijo.
sim.... tuso é circunstância
e vou nessa pq vc me prendeu meia hora aqui....ahahhha
te linkei no céuAberto
versos são festa inacabada..
beijo querido Assis..
quando a noite te empresta os dentes tu me deixas boaquiaberta.
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