terça-feira, 12 de abril de 2011

551 - Poema para crescerem raízes em teu ventre

a terra me incita a uns passeios
mergulhar a mão na relva molhada
ouvir os pássaros no bulício do galho
como estivessem em véspera de canto

dos meus olhos crescem raízes fundas
todas as vezes que a terra me incita
estou atado ao barro, ao visgo de jaca
as manhãs são redemoinhos e sustos

23 comentários:

Jorge Pimenta disse...

e os passos perdem-se na argila...
abraço!

Everson Russo disse...

A sempre necessaria mistura com a mãe natureza..afinal...fazemos parte de um todo e esse todo é amor...abraços de bom dia.

Anônimo disse...

Bendita a terra que acolhe as suas raízes e toda manhã molha-te de orvalho, lambuza-te de visgo de jaca.

Boa semana,Assis!
Com tão boas manhãs

Liberdade. disse...

Bom dia!
primeira vez em seu espaço,muito belo seu post,parabéns!
o princio da sabedoria é o respeito...
respeitar a terra,nossas raizes,nossos antepassados e quem há por vir.
um abração!

Unknown disse...

ASSIS!

....e a terra sempre incita!

Maravilha!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

esse poema me lembrou minha quase infância em Mundo Novo, na Barra, meu bagos de jaca mole

Lídia Borges disse...

Justo à origem, ao espanto...

Um beijo

Ira Buscacio disse...

INCITAMENTO BARRENTO

Bj, Assis

Joelma B. disse...

A terra incita a nossa origem...

Beijinho luminoso,Assis!

Luiza Maciel Nogueira disse...

que imagem Assis!

as raízes nos olhos e os pássaros na mulher que criou raízes me enterneceram

beijos!

Anônimo disse...

Ouvi até o murmurinho das folhas.
Muito bom!

Beijo.

Zélia Guardiano disse...

Lindeza de poema!
Abraço, amigo Assis.

Loba disse...

são liricas as manhãs assim de redemoinhos e sustos. bom ter a terra te incitando poesia.
beijo

Eder disse...

Não sei se choro da "véspera de canto ou rio do "visgo de jaca".
Soberbo, Assis!

Sandra Subtil disse...

O barro é moldável...
Beijinho

Celso Mendes disse...

Lirismo de raiz... (desde o titulo)

Abraço!

Tania regina Contreiras disse...

O mesmo barro que ata, liberta!

Wanderley Elian Lima disse...

Olá poeta
A terra é energia, é sustento, é poesia.
Abração

Wilden Barreiro disse...

a-passarada-afundou-o-pé-na-jaca-no-forró-na-casa-do-joão-de-barro!

abraço

Ana SSK disse...

doídamente lindo
doidamente lindo

dade amorim disse...

Poema ao vivo.
Beijo.

Anônimo disse...

Nunca
Nunca
a Terra
oh Deusa
deixará de nos surpreender.

bélissimo sentimento

Ingrid disse...

dela somos raiz de visgo sem fim..
intenso Assis..
beijo