as chagas do amor reverberam lilases,
são outonais os ciclos de água e mar
quando tu sereia espargia a cauda
e sobre o veludo de pele e escamas
cresciam os seios na vazante da maré
eu te procurava vestígios de vulva
para fazer-te plena de ambiguidades
9 comentários:
navegações de rota turbulenta
viagens de pele em brasa
quimeras de um tempo mito-lógico.
abraço, poeta!
Um feliz e abençoado domingo de Pascoa pra ti meu amigo e toda a sua familia,,,abraços fraternos.
Fiquei a imaginar as ambiguidades prometidas, Assis...
Beijinho com sabor de chocolate e Bom almoço de Páscoa!
"eu te procurava vestígios de vulva
para fazer-te plena de ambiguidades"
que bonito isso. :)
Dizem (e eu acredito piamente) que as sereias devem ser colhidas como as conchas, de quem são parentes:
as bivalves... e as bivulvas!
Abraço
ASSIS!
Esplendorosa cação!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
ulala!!!
tão, tão, tão sugestivo...
beijo, assis querido.
sensualidade de sentidos..
incomparável.
beijos Assis.
Ulisses é um de teus heróis prediletos, posso ver. Ese é um daqueles poemas que vibra a nossos olhos e sentidos.
Beijo.
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