domingo, 24 de abril de 2011

563 - Canção de esplendor para um desvario de Ulisses

as chagas do amor reverberam lilases,
são outonais os ciclos de água e mar
quando tu sereia espargia a cauda
e sobre o veludo de pele e escamas
cresciam os seios na vazante da maré
eu te procurava vestígios de vulva
para fazer-te plena de ambiguidades

9 comentários:

Jorge Pimenta disse...

navegações de rota turbulenta
viagens de pele em brasa
quimeras de um tempo mito-lógico.
abraço, poeta!

Unknown disse...

Um feliz e abençoado domingo de Pascoa pra ti meu amigo e toda a sua familia,,,abraços fraternos.

Joelma B. disse...

Fiquei a imaginar as ambiguidades prometidas, Assis...

Beijinho com sabor de chocolate e Bom almoço de Páscoa!

Anônimo disse...

"eu te procurava vestígios de vulva
para fazer-te plena de ambiguidades"
que bonito isso. :)

Tuca Zamagna disse...

Dizem (e eu acredito piamente) que as sereias devem ser colhidas como as conchas, de quem são parentes:
as bivalves... e as bivulvas!

Abraço

Unknown disse...

ASSIS!

Esplendorosa cação!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Cris de Souza disse...

ulala!!!

tão, tão, tão sugestivo...

beijo, assis querido.

Ingrid disse...

sensualidade de sentidos..
incomparável.
beijos Assis.

dade amorim disse...

Ulisses é um de teus heróis prediletos, posso ver. Ese é um daqueles poemas que vibra a nossos olhos e sentidos.
Beijo.