terça-feira, 7 de junho de 2011

607 - Sobre as desmedidas da essência de argila e aço III

III

O olhar do peixe é puro brilho
Corta nas águas suas laminas
Flecha de anzol que não engana

Entre guelras e escamas
Elude ingerências transparentes
Salta líquido no arrepio do engenho

24 comentários:

Anônimo disse...

vou acabar por me repetir:
quem disse que o homem não pode viver no oceano?

curvo-me perante o poeta destas desmedidas!

Beijo
LauraAlberto

Domingos Barroso disse...

Os peixes de Isla Negra
trazem o assovio de Neruda
no peito
...



forte abraço,
irmão Assis.

Zélia Guardiano disse...

Lindo demais, meu querido Assis!
Lembrei de O Velho e o Mar...
Abraço bem forte da
Zélia

Luiza Maciel Nogueira disse...

Peixe fugidio, alimenta vissitudes! Bjs

Everson Russo disse...

Belo e forte poema,,,abraços de bom dia.

Anônimo disse...

E mergulho nas profundezas de seus versos ...


Bjo!

Enigma disse...

Olá,


Gostei muito, parabéns!

.maria. disse...

esse peixe percorre toda circulação

Wanderley Elian Lima disse...

Um olhar triste e parado.
Abraço

Sandra Gonçalves disse...

E no brilho do olhar...um peixe se cala no rio, no mar...
beijos achocolatados

dade amorim disse...

O mundo é cheio de motivos de poema. Mas nem sempre se sabe aproveitar bem esses motivos. Por isso, é preciso ler os 1001.

Beijo e um bom dia pra você.

Anônimo disse...

É a sublimação! Parabéns!
Dri Aleixo
Visite meu blog: www.chegueiempasargada.blogspot.com

Jorge Pimenta disse...

há brilho algures entre a essência do argila e do aço. a respiração marinha é a fundação dos segredos que sabemos existir mas não ousamos desvendar.
abraço, assis!

Bípede Falante disse...

Tenho medo do olhar de peixe. Não sei se ele existe ou não, se me vê ou se me ignora!
beijosss

Wilson Torres Nanini disse...

Assis,

seus peixes trazem no nado o segredo das profundezas: percorrem, submersos, o leito árido das entrelinhas.

Abraços!

na vinha do verso disse...

sou do vale do aço

cactos pássaros peixes
onde estará minha argila?

obrigado, Assis
abs

Tania regina Contreiras disse...

Olhar de peixe me dá uma tristeza danada, assis...Mesmo com o brilho...e ele parece olhar dois mundos paralelos... Mas vou oferecer o poema no FB a um amigo pisciano...Lindo poema, menino!
Bjos

Catia Bosso disse...

Engenho novo e saliente feito peixe sem mar e sem sorte...



bj

Cat

Ingrid disse...

água cristalina que olha-nos pelo peixe..
beijo poeta.

Eder disse...

Me lembrou "olho de Peixe" do Lenine...
Então deixo a pergunta:
"Se na cabeça do homem tem um porão
Onde moram o instinto e a repressão
(diz aí)
O que tem no sótão?"

Cris de Souza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cris de Souza disse...

essas desmedidas estão pra lá de engenhosas, assis.

Rejane Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rejane Martins disse...

Há um quê nas tuas desmedidas que dá asas ao peixe-espada e guizos ao beija-flor.