Eu pensei que o cálido vento
pudesse anunciar mais que incertezas
mas volto ao antigo compasso
relembrando a solidão dentro do silêncio
ou o silêncio dentro da solidão
não importa a ordem para a angústia
tampouco importa se por ti dobram sinos
e os relógios sujeitos à intempérie
congelem os ponteiros à tua chegada
apenas creio que devo informar
o incêndio que se aproxima do corpo
breve se lançarão os sinais de fumaça
anunciando a nossa singela imperfeição
20 comentários:
Ah, Assis, os anúncios feitos pelo vento: ele sabe demais...
Lindo poema, com sua marca registrada, inconfundível.
Grande abraço da
Zélia
Silêncio e solidão, quando menos esperamos, eles aparecem.
Abraço
benidtas imperfeições que me fazem feliz...
=)
bjsmeus
Quando sinais de fumaça
sobem (e retornam ao corpo)
algo de humano anuncia-se
...
Forte abraço,
irmão.
O silencio provoca solidão e vice versa, um belo dia pra ti amigo..abraços.
Ventos costumam avivar a chama... especialmente se aditivados de desejo e poesia.
Abraço!
sua poesia tem um romantismo ímpar!
um beijo
A ausência de tua brisa é sentida no Luz...
= (
Beijinho de resto de semana!
Imperfeição anunciada, oremos pela fumaça!
Beijos poeta!
Mirze
versos perfeitos paradoxalmente construídos por mãos imperfeitas.
A espera da mulher amada conjela suas palavras mas não deixa de sentir seu corpo ardente e a incerteza da chegada...belo poema,,,visitando e já gostei,estou seguindo o blog,,,beijo
Que poema lindo, Assis...
Olá poeta,
mais uma bonita construção poética com os enigmas que a palavra traz e transforma em poesia... Bj.
ME EMOCIONEI COM SUAS POESIAS.UM ABRAÇO
isso aqui tá demais, heim!
Se for para anunciar, que seja o puro sentimento no verbo rasgado.
Que maravilha, Assis!
Pois eu só vejo perfeições...
Na angústia não há ordem, veja só, e há progresso. Incrível!
Abraço!
Solidão é algo de intempérie mesmo.. em nós, no amago de nosso ser que chora...
bj
delícias do encontro..
perfeitos ou não..
beijo
Uma beleza só, uma delícia.
Beijo.
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