quando digo pássaro anuncio um ímpeto
desperto o sentido primevo da anunciação
faço o vício de asas ocupar-se do encanto
quando digo pássaro inauguro a intempérie
escuto o ouriço ruflar-se em vagas de mar
destino em vendaval o emaranhado da voz
quando digo pássaro silencio outros gritos
deixo perplexo o assovio que sibila no monte
enfim defenestro a contenda do impossível
15 comentários:
Minhas asas já estão viciadas em voar para cá.
Beijo querido!
Pássaro de voo livre ao infinito dos sentimentos...abraços de boa semana.
"Ouvindo":pássaro c/ teu "tímbre" tenho ímpeto de atirar pela janela,"a contenda do impossível"
para que com asas viciadas,ocupar-me sempre do encante de "ouvir-te"
c/carinho
perco-me no título... despenho-me no texto...
nem as asas me valeriam no céu impossível do palato...
abraço!
Assis!
Maravilhoso pássaro que determina estes "sentires".
Beijo
Mirze
Neste céu eu acredito...
Beijinho de domingo, poeta Assis!
lindo poema. umm grito calado...
bjs Insana
ah, assis! isso tá demais...
-perdidamente encantada-
sob o céu do palato palavras-pássaro defenestram coisas impossíveis em bocas dos verdadeiros poetas em seu ofício.
abraço!
Quando dizes pássaro minhas asinhas tomam conta rs. Bjo!
Tudo o que dizes faz-se cumprido na sua poesia, magia de escrita.
Beijo, querido.
"e eu te amo, como se ama um passarinho morto"
palavra que sente o infinito do teu versar..
céus!!
beijo querido
Pássaro é isso tudo que você diz.
Tudo verdade.
Um beijo.
Depois que li o poema, no domingo, fui pra janela olhar os passarinhos,
uns voavam sufocados pelo vento, em redenção, outros planavam como se fossem plumas de si mesmos.
bjo.
mas palato não sei o que ainda
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