quinta-feira, 28 de julho de 2011

658 - sonata em dó maior para rude amanhecimento

não sei de que estrela habita teus sentidos
essa iluminação imorredoura dos cílios
essa troça de imolar silencio com lábios

enquanto cultivo atento sol e maresia
enquanto germino o desfecho dos astros

não sei de que estrela habita teus sentidos
mas sei que dia haverá para pacto de mãos
para as promessas vicejarem em desenlace


* ganhei um poema mui belo aqui da Daniela

11 comentários:

Unknown disse...

ASSIS!

Linda sonata com imagens que vão se formando enquanto o poeta cultiva sol e maresia.

Mais que belo!

Beijo

Mirze

Zélia Guardiano disse...

Quisera eu ter palavras que tecessem comentário que ficasse à altura desta sua sonata...
Ai, Assis...
Abraço

Joelma B. disse...

Adoro quando leio um poema que desperta minha cumplicidade... = )

Beijinho encantado, poeta Assis!

Anônimo disse...

"iluminação imorredoura dos cílios"

Lindo, Assis! =)

Beijo.

Daniela Delias disse...

Ei!!! E não é que a palavra "astros" apareceu aqui também??? Que bonito! Incrível sintonia! Bjão com mto carinho, amigo!

Tania regina Contreiras disse...

Ah, Assis, te ler é muito bom, renova sempre!

essa troça de imolar silencio com os lábios
...E essas coisas todas que eu não sei de onde tiras, ai se eu soubesse o lugar! :-)
beijos, querido!

Jorge Pimenta disse...

mesmo que rude, porque pelas mãos calosas da promessa, a cada sonata sobrevém um amanhecimento.
abraço, assis!

Ingrid disse...

amanhecer pelas tuas palavras ..
beijos. Assis..

Vais disse...

Sonata mais linda, Assis

essa troça de imolar silencio com lábios

germinar o desfecho dos astros
pacto de mãos
promessas e desenlace

ainda que rude amanhecimento de todo dia

beijos

Cris de Souza disse...

Ai, ai... adoro esse clima romântico.

kaisu marjatta disse...

Kaunis ja harmoninen runo.. tämä voi säveltää.. laulu.. hyvä rytmi.. vaikka minulle vähän kieli vaikea, mutta ymmärrän kyllä..