quando a folha caiu distraindo a eternidade
eu tecia o arrebol para o teu acalanto
tu não estavas mais a névoa que te sonho
eras uma ausência enternecida no céu
quando a folha caiu distraindo a eternidade
eu tecia mais um emaranhado de cismas
tu não estavas com o manto que te cingia
eras a face pungente de uma pétala ao vento
17 comentários:
Folha que caiu sem destino, e no desatino, era amor...abraços de bom dia.
uma pétala ao sabor do vento
uma folha à força da gravidade ao sabor do vento distraindo o olhar do tecido
beijinho, Assis
quando o vento nos levam pétalas que pensávamos nossas, pesa a ausência do que se pensava eterno.
abraço!
ASSIS!
Que ária!
Um beijo
Mirze
Canto à fragilidade...
Beijinho encantado, poeta Assis!
quando a folha caiu distraindo a eternidade, eu tecia, tu não estavas, eras.
imagens por todos os cantos, ufa! fôlego por tanta beleza!...é muito bonito.
Há poemas que parece quererem escrever-nos de tão próximos.
A sua poesia é um hino à beleza da palavra escrita.
Um beijo
tecelão de crepúsculos a folhear a eternidade. poeta, teus versos não cabem no vento, voam por si só.
Com a suavidade da flor que se despetala com o tempo, a pétala caminha no céu- beijos!
Dá para ouvir a música desolada do poema.
Beijo, Assis.
Ah, a folha que caindo distrai a eternidade... Que imagem linda, Assis!
Abraço, amigo, grande poeta!
a distracção da eternidade é das imagens mais melancolicamente belas que alguma vez li, amigo assis. só mesmo pela tua pena!
abraço!
Um roteiro cinematográfico, Assis...
Incrível!
enlevo de ventos no rosto..
beijos.
cismo com a poesia- vê se pode!
Poeta,
Belíssimo. Fiquei triste, emocionada!
Beijos,
Anna Amorim
Poeta,
Belíssimo. Fiquei triste, emocionada!
Beijos,
Anna Amorim
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