para onde vão os que me vivem os olhos
toda a terra é escombro em meio ao labor
é inverno quando quelônios desaparecem
recorro às vísceras para perceber as rotas
há atalhos que clamam pedindo consolo
não ouso sussurrar a ventania que habita
o centro desse escudo disforme e arredio
10 comentários:
Andorinha do voo distante, onde se perde o olhar,,,abraços de bom dia...
as rotas viscerais nem sempre são as mais seguras, mas certamente são as que verdadeiramente libertam o voo.
belo!
abraço.
Récita de improviso para a metáfora da vida!
O.A.
^^
Rotas vicerais... só isso explica o vôo teimoso das andorinhas e as idas e vindas inevitáveis do amor.
Saudades.
Beijokas.
Terra como escombro, uau!
Maravilhoso, poeta.
ASSIS!
Percebi uma dor, apesar do amor.
Um dos mais belos!
Beijo, poeta!
Mirze
Beijinho de quinta-feira, poeta Assis!
para a lembrança talvez, para a poesia por vez
Beijos
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Um beijo,
do MENINO-HOMEM
Fique com Deus!
Assis, para onde vão os que vivem nos olhos e por que me beliscam os que ficam???!! beijosss
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