amor hoje me assaltaram tuas lembranças
aquela sesmaria do teu corpo me persegue
perambulo bemol, fantasma, dríade e ninfa
aquele fogo que me deste aceso nos anéis
vem das ruas em recitais nas encruzilhadas
afogo-me em etéreo arroio que ainda vaza
faze-me voz para teu verbo, arreio para pés
esculpe em minha fronte tua atroz semente
9 comentários:
Pranto que lavará todas as mazelas, meu querido Assis!
Poema encantador...
Tenha um lindo final de semana, amigo, grande poeta!
Abraço
Arriar, desmantelar-se, e toda desordem diante de um amor.
Bom é que a poesia realiza o ilusório.
lindo demais esse cordel
cheiros
vem das ruas em recitais nas encruzilhadas...
Amo essas tuas imagens, Assis...
Beijos,
Lembranças de amor sempre nos alimentam a alma...abraços de belo sábado pra ti.
Assis!
Belíssimas imagens este poema passa.
O amor tem dessas coisas.
Beijo, poeta!
Mirze
Belíssimas metáforas! O corpo do seu poema tem a entrega de que o corpo precisa.
caro amigo,
desde o título com a sua incandescência, passando por uma saudade não sabendo de quê ou em cujo coração apalpar, eis-me em paridade e eco com o teu texto. hoje escrevi com a tua voz muito antes de te ter lido - e como ela me lava a pele! há coincidências assim.
um abraço, assis-poeta!
lembranças levadas a fogo..
amei Assis!..
beijos querido poeta..
Assis,
"Lembrar é viver de novo em plena ausência o fogo e o corpo ausente."
(Anna Amorim)
Belíssimo poema.
Beijos e um início de semana plena de inspirações.
Abraços com saudades.
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