a minha face ornada de equívocos
e eu oro desordenado
pela presteza da palavra
separo sépala, corola, cálice
cultivo no jardim inconsequências
e eu ouro depreciado
há sinais de poeira na dobra da fala
cala a gramática em redoma delicada
já posso ser projétil de toscas rimas
* A Cris me fez uma delicadeza (não tenho adjetivos para a emoção) sem par no Trem da Lira
15 comentários:
jamais serão toscas suas rimas Bjos achocolatados
Se há poeira na dobra da fala, é porque ela se calou por algum tempo...abraços de bom dia pra ti amigo...
Rimas cheias de orquestras Assis, todas as suas! Bjs
As palavras se resolvem poema como mágica. O encanto da poesia mais uma vez se manifesta.
abraço!
Ah, essas palavras! Elas vêm e nos tomam o sentido, atropelam o pensamento... uma verdadeira surra de encantos! Não há como fugir! Não há por que fugir!
Adoro metapoemías! (e neologismos)
O.A.
^^
Assis!
Esse eu leio rezando. Lindo demais!
Beijo, poeta!
Mirze
O açoite tem mil vestes, mil silêncios e infinitas palavras.
beijoss
Lindo poema, com nostalgia na dobra da fala, adorei. Parabéns, amei ler um pouco teus poema.Estarei por aqui te seguindo... Um Abraço, e estarei voltando muitas vezes.
Teus poemas, Assis, têm expressão substantiva; de açoite, a palavra cala e comove.
terá sempre o nosso alvará. beijo.
Projétil ou dardo, lança a palavra.
Beijo.
Poema bem talhado...
Beijinho com encanto, poeta Assis!
Sempre tão bom vir ler teus poemas, Assis!
Beijo.
Olá, Assis,
moço, primeiro comento sobre a delicadeza da Cris, coisa mais linda, minhas muitas admirações a vocês.
fiquei neste verso
"há sinais de poeira na dobra da fala"
640 - belo, belo e que o encontro não cesse de florar
637 - é de alumbrar
"sob a capa de uma estrela respinga meu suor"
beijo e saudações pra você em todas as línguas e gestos
atiras letras em pensar e viver..
acertas direto no encantamento dos sentidos..
beijos perfumados
Postar um comentário