segunda-feira, 18 de julho de 2011

648 - poema reflexo em solidão diante do espelho

respiro esta tarde sob a ternura da crisálida
queria estar eu pronto para o voo
mas só me resta uma asa interditada
anjo quase morto, náufrago solitário

13 comentários:

Unknown disse...

Triste e belo!

Estado de crisálida é melhor que estado de larva.

Beijos

Mirze

Everson Russo disse...

Anjo jogado e ferido,,,caído de amor...abraços de boa semana.

M.C.L.M disse...

"Anjo quase morto, náufrago solitário..."

...Que ao mar da poesia tão bem navega!

bj...

Tania regina Contreiras disse...

Que lindo, Assis...Melancolicamente lindo...
Beijos,

Vais disse...

Respiração vida ternura
o voo uma asa
e mesmo num quase, creio que os anjos nunca morrem

beijo pra ti

Unknown disse...

Belo e dolorido poema, como aquele ferimento que nos marca quando uma de nossas asas foi arrancada...
Grande abraço, amigo Assis.

Batom e poesias disse...

Que se tenha a calma da borboleta.
Chegará o tempo de voar...

bj
Rossana

Daniela Delias disse...

A Tania expressou exatamente o que senti: "Melancolicamente lindo..."!
Bjinho

Anônimo disse...

Esses que cantam os voos impossíveis alçam mais ainda as nossas sensações.

Cris de Souza disse...

a poesia nos faz compania.

beijo, mestre!

Jorge Pimenta disse...

há quem nem essa asa tenha. arrisque-se o voo, pois, que o pior que acontece é anteciparmos a queda.
um abraço!

dade amorim disse...

Lindo poema triste, Assis.
Beijo

Ingrid disse...

a beleza do teu voo solitário..
beijos Assis