segunda-feira, 11 de julho de 2011

641 - outro pranto da fala em cordel incandescente

ah quanto eu quereria inflamar essa chama
e sobre o estrado da derradeira alvorada
derramar as quimeras que o vento intenta
mas estou ermo de ancestrais alfarrábios
e padeço do incessante eflúvio das horas

9 comentários:

Unknown disse...

LINDO, Maravilhoso!

Vá inflamando a chama, porque está muito frio!

(esse tal de eflúvio, pega)

Beijo, poeta!

Fluvial

Mirze

Everson Russo disse...

Horas que passam sem inflamar a chama,,,abraços de boa semana pra ti amigo.

Celso Mendes disse...

nesse incessante eflúvio das horas, de que todos padecemos, guardam-se alfarrábios e espera-se o vento soprar a chama (ou apagá-la).

e dá-lhe poesia!

abraço.

Fred Caju disse...

Deixar a chama queimar ou contê-la?
Não sei...

Oria Allyahan disse...

Inflamar a chama... a gente sempre quer mais, muito além das possibilidades!

E o "incessante eflúvio das horas", este carrasco insensível sempre nos fazendo lembrar/sentir que "mais um dia é sempre um dia a menos".

Abs.

O.A.

^^

Tania regina Contreiras disse...

...mas o poema arde, sim!
beijos, poeta...

Cris de Souza disse...

alfarrábios foi demais... és um poeta raro e valioso!

beijo, mestre.

Bípede Falante disse...

A ambivalência das horas, de verdade, me aborrece.
beijoss

Ingrid disse...

querido Assis,
queimar na luz do alvorecer..
delícias..
beijos.