reparte-me em lança as crinas do peito
a luz do relâmpago risca o tecido da noite
enquanto dormem as criaturas de boa sina
cavalgo enluarado no improviso da palavra
numes e nomes cativos na doação do verso
pulso incondicional na metástase do tempo
13 comentários:
Versos mais do que enluarados, meu querido amigo Assis, grande poeta!
Lindos demais!
Abraço apertado.
Há um tempo em que constatamos que a maioria das cavalgadas são em vão. Mas, quando estamos nelas, fazem todo o sentido.
Sempre inspirado, Assis!
Abraço
o tempo e suas metástase obrigam o cavalgar. melhor que seja enluarado no improviso da palavra!
abraço!
que ritmo perfeito. lindo, lindo.
Enluarado mesmo, Assis. E me impressiona essa metástase do tempo, que se estende sempre mais e mais em busca dos 1001.
Beijo.
A lua nem ousa aparecer diante desses versos.
Beijo, poeta!
Mirze
Me veio à memória a primeira estrofe de um velho poema: http://fredcaju.blogspot.com/2010/05/na-sua-ausencia.html
Crinas do peito... Quem toma, doma.
Cavaleiro das palavras, cavalgando enluarado vai deixando seu rastro de puro brilho a iluminar as noites dos que te leem.
Beijos, Assis!
Que dor adoecer o tempo...
beijoss
divides teu dom e tua luz..
beijos querido e obrigada sempre pelo teu carinho no Perfumes
não é todo dia que se ouve um corcel enluarado...
...em vãos de sela fosse porque nenhuma condicional prende.
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