p/Mirze
foi de lá, daquele silencio
entremeado de soluços
que fui buscar sementes
para germinar este campo
foi de lá, daquele silencio
que por ora amansa o peito
que também fui ao crepúsculo
amealhar esta vermelhidão
foi de lá, daquele silencio
cortado de lembranças rudes
que fui encontrar as palavras
um depósito de rubros repentes
* Hoje estou em entrevista com amigos no RoxoVioleta
15 comentários:
As vezes o silencio corta a alma,,,as vezes ele alimenta...abraços de bom dia.
Ah, que vejo Kurosawa adejando por sobre teus versos, meu querido Assis... Passando e aprovando. E dizendo: Bravo!
Abraço, amigo.
ASSIS!
Que honra para mim! Dizem que receber um grou traz sorte. Que meus silêncios entremeados de sementes traga para você a sorte que merece.
Fiquei emocionada, viu?
Beijo, poeta!
Mirze
muito delicado e lindo!
parabéns pela inspiração e inspiradora..
beijos aos dois..
Do silêncio emanam as mais místicas formas do sentir.Alcei vôo junto com o tsuru e o grou.
Que belos versos à nossa amiga Mirzita! Adorei!
Beijos aos dois.
Poxa, Assis,
versos muito bonitos, mesmo
que linda de dedicação
sementes pra brotar
crepúsculo que suaviza
e as palavras tão bem compostas
parabéns a vocês poeta e motivação
beijos
o silêncio que sempre nos traz musicalidade poética
Mirze é demais, concordo plenamente! O silêncio daqueles versos bem sabem a "depósitos" de sementes :)
Beijos
Tão bonito! Que linda homenagem! Acabo de chegar lá do Roxo...devorei a entrevista! Olhinhos brilhando do lado de cá rs!!! Bjão!
Lindo, Assis, linda homenagem...E eu não me canso de te ler lá no Roxo. Quando comecei a me interessar por poesia, a gostar, a ler, ainda adolescente, eu ficava sempre curiosa pra saber mais do poeta que lia. Lembrei disso lendo tuas respostas na entrevista. O que existe por detrás de um poeta? Um poeta! Você é poeta, por dentro e por fora, de frente pra trás e de trás pra frente, no avesso e no direito! :-)
beijos,
de repente voltei pra ler esta belezura.
tá que tá, heim!
assis,
acabo de passar lá no roxo violeta, da nossa ninfa taninha. mil e um poemas; mil e uma perguntas :)
tarefa duríssima, não, poeta?
um abraço!
Poeta,
quisera eu encontrar esse depósito de rubros repentes... e voar com as aves das lembranças.
Parabéns, Mirze.
Olá Assis,
Acabo de ler tua entrevista no Roxo Violeta, tuas inquietações para além dos versos, muito interessante.
Esse três últimos poemas têm uma sonoridade especial, estão ainda mais bonitos.
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