cede-me o silencio com que enfeitas o ventre
para que o menino travesso de jaleco e couro
atravesse alado a retina imorredoura do sol
e de braço dado com o majestoso mandacaru
deixe que os espinhos cravem pele sobre pele
o colo da manhã, o saliente canto do bem-te-vi
e assim siga o incólume curso desse regato
que se destina ao capricho de gesto e de mãos
para se fazer em prece a esguelha do espanto
9 comentários:
Sempre me espanto com o seu poder de fogo lírico.
Que se faça em prece a esguelha do espanto!!!!
Lindão!
Beijo
Mirze
Nada como ter o vente enfeitado para torná-lo generoso.
beijosss
Sempre saiu daqui encantado!
Venho trazer meu abraço e desejar a vc um ótimo fds!
Espero por vc no Alma!
Seus versos são sempre como uma oração... que cativante...
Um beijo.
perfeição querido poeta..
relendo..saboreando..
beijos sempre..
Menino de braços dados com o mandacaru...:-) Que máximo, Assis!
beijos,
Incríveis essas metáforas que você usa.
eta, poeta arretado!
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