segunda-feira, 10 de outubro de 2011

732 - canção para o chá da tarde da senhora dos jasmins

eu tinha os olhos atônitos para o arrebol
quando tu chegaste em lenta fotografia
foi preciso que as vagas me levassem
e dos pés o suspiro da terra fosse findo
para que as mãos acalentassem nuvens
foste assim o folguedo que se avizinha
o instante em que as brasas se acendem
a urgência que não elege arrependimento

12 comentários:

Unknown disse...

LINDO!!!!!

e dos pés o suspiro da terra fosse findo
para que as mãos acalentassem nuvens

Acalentar nuvens interrompendo o suspiro da terra!

Bárbaro!

Beijo

Mirze

Everson Russo disse...

Belos versos em suspiros a uma chegada...abraços de bom dia.

Tania regina Contreiras disse...

Acalentando nuvens, menino Assis?

Beijos,

M.C.L.M disse...

"O instante em que as brasas se acendem
a urgência que não elege arrependimento..."

Tenho urgência do teu poetar...

Bj.

Jorge Pimenta disse...

há instantes que valem toda uma eternidade.
um abraço!

Lau Milesi disse...

Das alegres e celestiais cheganças...
Lindeza, poeta Assis.
Um abraço.

na vinha do verso disse...

belo e lento flash
das brasas que acendem

você, como sempre

abs Assis

Oria Allyahan disse...

Que bela fotografia!

O.A.

^^

dade amorim disse...

O instante perfeito.
Beijo beijo.

Andrea de Godoy Neto disse...

nossa, Assis! meu coração até bateu mais forte...
senti o poema na pele

lindo!
um beijo

Ingrid disse...

hora aquecido aroma..
belíssimo..
beijos poeta..

Rejane Martins disse...

refinaria: pudesse eu trançar mais doce que o luzir cristal desta reentrância, tocada por canção, curvo em centro, carinhosamente.