quinta-feira, 27 de outubro de 2011

749 - Sobre o ímpeto do salto na alma das palavras

Tu eras meu vício no alvéolo das madrugadas
Ali quando me perdia entre labirintos
E havia um gosto para me fixar

Saltitavas nos bemóis de uma lua rasa
Como a brisa da carícia sempiterna
Neste chão embebido de ambrosias

Tu eras meu vício
A vívida imperfeição dos dias
O acento grave de uma ingênua perversão

13 comentários:

Batom e poesias disse...

Saltitei em sustenidos#!

Belo!
Bjs
Rossana

Everson Russo disse...

Vício que alimenta a alma e vira poesia de infinito...abraços de bom dia.

Unknown disse...

Esse está além-Bandeira. A alma da palavra já é a carícia sempiterna!

Bravo!

Beijo

Mirze

dade amorim disse...

Delícia total, Assis.
beijo

dade amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rejane Martins disse...

na intensidade da enunciação da sílaba, das coisas doces que são contíguas, cromáticas - fonte de iguarias.
por aqui em gesto circunflexo, tirando o chapéu.

Celso Mendes disse...

A alma das palavras é vício de tua lira.

Que falar? Lido, sentido e aplaudido.

Abraço.

Luiza Maciel Nogueira disse...

só você mesmo para juntar em uma frase ingenuidade e perversão - e ser realmente poema, poesia, poeta

beijo

Sandra Gonçalves disse...

A sensatez insana dos amores...
Bjos achocolatados

dani carrara disse...

bonito mesmo.

Jorge Pimenta disse...

de que serve o caminho sem os seus labirintos? haja coragem para os querer confundir.
abraço em transgressão!

Ingrid disse...

vícios.. palavras..
um salto no imperfeito Assis..
beijos poeta

Daniela Delias disse...

Eu adorei esse poema!
Beijo!