Tu eras meu vício no alvéolo das madrugadas
Ali quando me perdia entre labirintos
E havia um gosto para me fixar
Saltitavas nos bemóis de uma lua rasa
Como a brisa da carícia sempiterna
Neste chão embebido de ambrosias
Tu eras meu vício
A vívida imperfeição dos dias
O acento grave de uma ingênua perversão
13 comentários:
Saltitei em sustenidos#!
Belo!
Bjs
Rossana
Vício que alimenta a alma e vira poesia de infinito...abraços de bom dia.
Esse está além-Bandeira. A alma da palavra já é a carícia sempiterna!
Bravo!
Beijo
Mirze
Delícia total, Assis.
beijo
na intensidade da enunciação da sílaba, das coisas doces que são contíguas, cromáticas - fonte de iguarias.
por aqui em gesto circunflexo, tirando o chapéu.
A alma das palavras é vício de tua lira.
Que falar? Lido, sentido e aplaudido.
Abraço.
só você mesmo para juntar em uma frase ingenuidade e perversão - e ser realmente poema, poesia, poeta
beijo
A sensatez insana dos amores...
Bjos achocolatados
bonito mesmo.
de que serve o caminho sem os seus labirintos? haja coragem para os querer confundir.
abraço em transgressão!
vícios.. palavras..
um salto no imperfeito Assis..
beijos poeta
Eu adorei esse poema!
Beijo!
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