respiro pelo canto da boca
lentamente como num assovio
quando o ar penetra em demasia
meus pulmões se desassossegam
talvez seja assim o estertor
no mais o tempo castiga a pele
e impõe a serenidade das rugas
há aqui um jardim abandonado
que eu caminho sem pretensão
um dia a terra novamente sorrirá
e as sementes provocarão a vida
te beijo na distancia da ventania
e espero que as palavras tenras
façam eco na tua geografia
12 comentários:
ASSIS!
Tuas palavras e versos e títulos e...
ecoam no mundo inteiro.
Beijo
Mirze
Haveria de reconhecer teus versos a qualquer tempo, em qualquer lugar, Assis. Arrebatam-me, invariavelmente.
Beijos,
a distância do vento... e do tempo. é sempre entre a saudade e o lábio que aprendemos a morrer.
abraço sem geografia, caro amigo!
Fortes e intensos versos...abraços de bom sábado.
na distância da ventania e com as marcas do tempo na pele, a poesia sobrevive por aqui.
abraço.
Esses verso são divinos... ecoam à distância...
Um beijo imenso!!!
que chegue ao destino..
beijo Assis..
bom final de semana..
Um passear sereno no jardim do conformismo onde se aninham esperança que aguardam o momento de florescer.
Um beijo
L.B.
Esse fazer eco da poesia em geografias distantes é o que ela tem de mais lindo...
Bjs
que aperto deu-me no peito!
Serenou, na certa.
assis e seus repentes elaborados!
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