tudo faz ausência no silencio que fito
aqui e ali regozijam-se as memórias
sou o ser que perambula na sombra
um fotograma sépia à procura de luz
um retardo no projétil engatilhado
dói-me o desatino de tantas palavras
queria antes o súbito som, a explosão
a face envidraçada de atônitos rostos
o gume afiado no olhar do transeunte
tudo faz ausência nos ossos cansados
10 comentários:
_____este_teu_poema_____papel_especial_laminando_faces_de_folhas_de_transparência_única_____linha_que_fita_____
são nos momentos de silêncio e sombra que mais doem as ausências.
excelente poema.
abraço.
Os momentos de silêncio também são reflexão da alma..abraços.
Poema para espantar o cansaço da voz..
Beijinho de fã, poeta Assis!
"não sei de onde vem
essa predileção pela palavra
silêncio (...)
essa predileção, não sei, pela palavra
que persiste - ecoa
e silencio" (Rubens A. P.)
Belo poeta, poema rs.
Abraços e obrigada pela visita!
O.A.
^^
belíssimo Assis, "tdo faz asência nos ossos cansados", essa luz de lampião qe ilumina cantos escuros, versos em desatinos! Fiqei tão feliz com o livro, obrigada!
beijos
o silêncio é um ambiente seguro
ninguém passa por ele sem ser despercebido. o silêncio abre caminhos...
uma quase morte..
beijos Assis..
Tudo é ausência e silêncio, principalmente quando há o regozijo das memórias.
Perfeito!
Beijo
Mirze
deste silêncio eu também entendo, e das lâminas afiadas que o cortam...
beijo poeta!
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