venho de uma cidade sem vestes
despida por carmins e ciprestes
tão gentil com quem marca a pele
tão rude a quem lhe oferece grão
recuso abandoná-la em sua sina
de teimosia, perfídia e incesto
perdida em seus ofícios de pólis
no ventre vil do frio ostracismo
4 comentários:
Assis, você escreve na sua pele, o suor, a terra e a sua poesia.
Impressiona-me a fertilidade de tua poética.
Abraços.
Imagino-me a ouvir esse hino na voz
placida , como um domingo, de Carlos Pita.
eu me recusaria a abandonar sodoma, gomorra, babilônia... mas não me furtei de me evadir das fumaçarias...
O prazer que tenho em viajar por estes teus poemas, incomensurável! Complemento deste prazer, são as leituras dos comentários desses teus seguidores, tão quanto, maravilhosos! Após o deleite de cada poema, deleito me com os comentários, pequenos poemas, também, e tão bem! Lavinia ANDRILL.
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