Não dá para seguir-te ao tempo
Untar-me de pueril reminiscência
Deslocar a sintaxe de todo corpo
Ao propósito vil de um desencanto
Ser linguagem da carne e na pele
Equilibrando a intempérie do gesto
Não dá para seguir-te ao tempo
Ser tolo desvario da insensatez
Desfazer-me em tristes alegorias
E contemplar um pálido alvorecer
4 comentários:
Um belo canto de um dolente desencanto.
Você cria imagens com suas palavras.
Parece um projetor de um cinematógrafo.
Obrigada!
cheiro
Pois eh, Poeta..:-(
Lindo poema!
Gostei muito de conhecer aqui.
Se desfeito...difícil retorno do laço.
Beijos!!!
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