Calha-me vontade de ir ao mar
Sorver reminiscência vindoura
Rever-me no cais, nestas ondas
Aportar vazio em tristes tragos
Calha-me a vontade de pessoas
Infinitas em múltiplas finitudes
De faces ligeiramente doiradas
Inocentes em suas teatralidades
Calha-me a vontade de uma sorte
Especial e bem vinda no sortilégio
Como quando a vi se desnudando
E não deste conta do desassossego
3 comentários:
poema de folego e poesia, duas coisas raras na poesia de hoje
Assis,
eu acho que é preciso sim tyer sorte na vida. Inteligência, competência, etc, muitas vezes basta não...
Ah, as pessoas, quero-as assim, também.
Então, acabo de entrar no seu perfil pra ver onde mora. Estamos perto do mar, camarada. Eu vou à praia agora, sim, agora. Jogo uma flor pra uma amiga, pra um amor e pra vc. No mais, sorte pra gente encontrar as pessoas de sua segunda estrofe.
Um beijo oceaníco.
E se calhar, encontrarás bem perto de ti.
Abraços e super obrigada pelas palavras no 'inspirar'.
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