Foi de vento o soluço
Que soçobrou a boca
Foi de vazante a nau
Que o mal se insurgiu
Foi de canção o verso
Que a palavra contraiu
Foi de canto a ternura
Que fez a nua tessitura
Foi de relance um dado
Que se decidiu a labuta
Foi súbito o sobressalto
Que a ausência cumpriu
8 comentários:
a ausência me veste...
um beijo.
Que bom que Cinema chegou rápido, mais rápido que 2010. O Ulisses no Supermercado já foi devidamente devorado, depois comento com mais vagar, mas desde já afirmo que muito me agradou. Saudações.
Querido Assis, aqui tu te desnudas e fazes amor com palavras e engravidas a poesia e fiat lux!
Incrível porque tudo é bem condensado é como os sonhos em Freud.
Beijo e bom 2010
Vejo que vc não sofreu a pane que alguns blogs tiveram. Foi praticamente uma semana.
Hoje é só para desejar um feliz 2010. Voltarei para leitura atenta.
Abração, amigo Assis.
Oi,
no último Balaio do ano há um poema seu.
Boas entradas!
Abraços.
Gosto deste tb, muito bom Assis!
Abraço
Gi
Interessante ... não saber...
sos
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