Era tudo uma vez
E tu fizeste o bordado
Tosco dos nossos nós
Adornei com metáforas
E uma possível remissão
Iluminaste ambigüidades
Com a fogueira dos dias
E pétalas na ambrosia
Cumpri os desígnios e
A imposição das palavras
Até os olhos caírem rotos
De resto ficaram senhas
E era tudo outra vez
2 comentários:
Altamente intenso!!!
Era tudo outra vez...
E você não é nada óbvio.
Isto é uma das coisas que mais gosto em sua poesia.
Um abraço,
obrigada pelas palavras, sempre atenciosas.
Postar um comentário