quinta-feira, 3 de junho de 2010

234 - Sumiê


Conta-se que um dia o grande mestre
pintou um peixe com um só traço
até hoje pulsa o risco naquele papel

24 comentários:

dade amorim disse...

Lindo e... japonês legítimo!
Beijo.

Everson Russo disse...

Um sonho rabiscado jamais será esquecido,,,abraços de bom feriado.

Sueli Maia (Mai) disse...

Essencialmente - arte.
Você encanta com seu traço e esse poema é uma pintura.
Um cheiro em papel arroz.
(e um sorriso, claro)

Lou Vilela disse...

A arte do essencial... =)

Beijos

Vanessa Souza disse...

Pulsa - pulsão. Só me ocorreu isto. E salmão com molho de maracujá :)

Unknown disse...

Grande, Assis!

O poema, o mestre e a sutileza do pulsar.

Parabéns!

Beijos

Mirze

Jorge Pimenta disse...

torga, num poema, dizia qualquer coisa como os adultos só sabem que o mar não cabe na poça que se abre na areia; esse é um segredo apenas reservado às crianças.
e condensar o mundo num só traço? essa é a alquimia dos poetas!
um abraço, assis!

Marcantonio disse...

Tal qual ocorre com inúmeros poemas seus! Só que permanecem pulsando na memória.

Abração!

Anônimo disse...

Papel raso para tanto pulsar.

Que bonito!

Abraço.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Pinças à mão o voo dos peixes por mares nunca dantes respirados...
És poeta pulsante, feirense de todos os versos...

Abraço valadarense,
Pedro Ramúcio.

Júlio Castellain disse...

...
Meu caro Assis,
Admiro muito suas letrinhas.
meu abraço.
...

Úrsula Avner disse...

Olá poeta, simples e expressivo... Sua sensibilidade na escrita poética é admirável. Grande abraço,

Úrsula

Úrsula Avner disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tania regina Contreiras disse...

Este mestre parece o Assis escrevendo e fazendo pulsar.
Abraços,
Tânia

Gerana Damulakis disse...

Marcantonio já escreveu exatamente o que me passou pela cabeça:"Tal qual ocorre com inúmeros poemas seus! Só que permanecem pulsando na memória".

Primeira Pessoa disse...

um peixe com um só traço nada nas águas da poesia.

assis, tá que me dá agonia. muda esse numero aí em cima, sô...

cê muda?

Em@ disse...

Que bonito, Assis.
muito oriental...
abraço

nina rizzi disse...

bom demais. me veio dançando os riscos de 'le moine et le posson', obra-primíssima do michael dudok de wit, já ellenizado.

beijos.

Everson Russo disse...

Abraço amigo de bom final de semana pra ti.

ítalo puccini disse...

isto porque a escrita eterniza.

maravilhosos versos cá neste blog. parabéns!

grande abraço.

Constança Lucas disse...

o instante é por vezes o suficiente

nydia bonetti disse...

amo sumiê!!! minha alma oriental agradece tanta beleza - assim, num risco. beijo.

Luiza Maciel Nogueira disse...

Poema Zen :)

bjs.

Anônimo disse...

Olá, Assis, cheguei aqui ao seu blog por indicação de uma grande amiga, Lara Amaral. Gostei muito dos seus poemas. Em especial estou vidrado nesse poema, que lindo rapaz, parabéns!

Um grande abraço,
Geraldo.