sábado, 19 de junho de 2010

250 - Suíte para cordas e silêncio



Esperei-te em ofertas que não vieram
A indesejada carruagem do tempo partiu
E do nada que me deixaste fiquei cativo
Inabalável nas preces dos teus quereres

19 comentários:

Everson Russo disse...

Mas que esses quereres sejam eternos,,,abraços amigo e bom sabado.

Luiza Maciel Nogueira disse...

esperar é sempre complicado e o tempo ou passa muito devagar ou muito depressa. o tempo é complicado também.

um beijo

.maria. disse...

do quereres, desejares, teres. mesmo que na não presença.
bjo, assis!

Vanessa Souza disse...

E do nada que me deixaste fiquei cativo


Ausência como presença.

Zélia Guardiano disse...

Oh, Assis...
A indesejada carruagem do tempo partiu...
Imagino quão carregada foi, de sentimentos...
Grande abraço, amigo!

Tania regina Contreiras disse...

ficar cativo do nada...eis aí um cárcere que tem por detrás outras grades, invisíveis, mas reais!

Abraços, Assis...
Tãnia

Lua Nova disse...

Pequeno poema, mas nele um enorme desejo se revela entre linhas, de entregar-se a um querer ausente...
Adorei o blog... adorei os poemas...
Vou segui-lo e a essas palavras breves e eloquentes..
Convido-o para visitar-me e poetar tomando um chocolate quente.
Beijos.

Unknown disse...

Lindo, Assis!

O implacável tempo passou por aqui também. O bom é que ficaste cativo dos quereres.

Aguarde a volta da carruagem. Sempre volta!

Pianíssimo!

Beijos

Mirze

nina rizzi disse...

faz um tempão que fico pra te pedir pra mudar a caixa de comentários, vc me leu. que bom :)

e eu te leio e fico tentando me lembrar se não fui que disse isso pra alguém.

um beijo.

Úrsula Avner disse...

Olá poeta, amo ler seus poemas ! Breves e intensos ! Um abraço.

Marcantonio disse...

Então uma parte do tempo ficou presa pelas compridas cordas das ofertas não cumpridas.

Abração!

Gerana Damulakis disse...

Ah, a "indesejada carruagem do tempo": muito bom, como sempre.

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Assis,
Um quarto já do mil (e um) poemas? Parto a te reler, poeta, a ver se dura mais cada giro do ponteiro...

Abraço perene,
Pedro Ramúcio.

Andrea de Godoy Neto disse...

"E do nada que me deixaste fiquei cativo"...

talvez o pior dos cativeiros, mas os versos são belíssimos

e eu fiquei, aqui, ativa do muito que nos ofereces

um abraço, grande poeta!

Anônimo disse...

O que marca é o que quase foi, é o que a espera fica a desejar.

Abraço.

Jorge Pimenta disse...

"e do nada que me deixaste fiquei cativo"
alguma coisa ficou, querido amigo... o tal nada que é, afinal, mais que tudo.
um abraço!
belíssimas suítes as tuas!

ryan disse...

toda ação tem uma reação
big bang e solidão

Cris de Souza disse...

Adoro o seu poder de síntese.

Aquele abraço, Assis!

Sylvia Araujo disse...

"E do nada que me deixaste fiquei cativo"

Coisa linda!

Beijo