quinta-feira, 2 de setembro de 2010

325 - improviso para crepúsculo à beira-mar

enterneceram-se as pegadas na areia
na febre do ocaso que avassala os dias
já não tenho roupas para vestir a solidão

26 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

lindíssimo Assis, de uma tristeza enternecedora. Belo mesmo!

Beijos

Vanessa Souza disse...

A solidão sempre cabe em qualquer manequim, rs.

Zélia Guardiano disse...

Ai, Assis, o crepúsculo à beira mar... Ai...
Lindo poema!
Demais!!!
Abraço

Everson Russo disse...

Essa solidão traiçoeira que insiste em ficar,,,abraços de bom dia.

Anônimo disse...

Crepúsculo a beira mar... Aaaaaai Assis! Você alegra meus dias, com teu encanto pelas palavras. E se a única opção for me vestir de solidão, saio nua por aí, rs. Um ótimo dia pra ti. Bjs.

Anônimo disse...

Crepúsculo a beira mar... Aaaaaai Assis! Você alegra meus dias, com teu encanto pelas palavras. E se a única opção for me vestir de solidão, saio nua por aí, rs. Um ótimo dia pra ti. Bjs.

[ rod ] ® disse...

Solidão de fato é crua, nua e distinta! Vive pela âncora da saudade.

Abs meu caro.

Sueli Maia (Mai) disse...

Na beira, na areia, sob sol ou crepúsculo, o poeta - só - caminha vestindo sua nudez. Escreveste na pele, Assis.

cheiro

Gerana Damulakis disse...

"Já não tenho roupas para vestir a solidão": isso é muitíssimo bom.

Unknown disse...

"enterneceram-se as pegadas na areia"

Assis!

Quanta beleza há neste improviso!

Emocionante!

Beijos, poeta!

Mirze

Daniela Delias disse...

Não pude deixar de pensar nessa chuvinha fina que não cessa aqui em Rio Grande, nas roupas que não secam...clima que contribui pra esse "que" de melancolia e faz servir tão bem o poema do dia...te admiro muito, Assis. Na falta do que vestir, tuas palavras são adorno. Bjos...

dade amorim disse...

Triste e terno poema diante do crepúsculo, que enternece o que nossos olhos podem ver e nunca falha.
Muito belo, Assis.

Anônimo disse...

Ai, perfeito!
Depois dessa, até o crepúsculo se entrega à beira-mar.

Beijo.

Tania regina Contreiras disse...

...de uma beleza...de uma beleza...Triste? Ah, não sei, acho que não! E como gostei da febre do ocaso que avassala os dias! Assis...teu ofício, meu caro, é a Poesia...e como o exerces bem!!!
Beijos,

Jorge Pimenta disse...

"já não tenho roupas para vestir a solidão"...
caro amigo, dispa-se o corpo, pois então...
um forte abraço à beira-mar, mas ainda sem as silhuetas crepusculares.

Lívia Azzi disse...

A inevitável solidão é também oportunidade para a introspecção criativa. É um momento de sensibilidade, de perceber o que há de belo na tristeza, contrapondo-a.

Um beijo!

Ingrid disse...

A beira-mar tudo é belo.. mesmo uma eventual solidão..que nos remete a pensamentos e palaras.
Um abraço.

Júlio Castellain disse...

...
Sempre perfeito,
Meu caro Assis.
Abraço.
...

Anônimo disse...

O acaso pode vestir a solidão.

Abraços!

Ana SSK disse...

Que sorte...rs

Ana SSK disse...

Que sorte...rs

Everson Russo disse...

Belissimo final de semana pra ti amigo,,abraços.

Primeira Pessoa disse...

com que roupa, irá à festa, a solidão?

belíssimo.

Anônimo disse...

também não encontro as roupas para vestir e as que uso teimam em não servir

beijo
Laura

Andrea de Godoy Neto disse...

que desnude-se, então, a solidão. que tire a roupa, a capa, a casca...que vire cristal de areia à beira-mar.

beijo

M.C.L.M disse...

Lindo poema, beijo procê!