sábado, 11 de setembro de 2010

334 - Sigo cego e seco

Ando assim
Como pássaro que perdeu a rota
E não encontra mais o bando

Giro entre sóis, noites e alvoradas
E nada devolve meu existir

26 comentários:

Everson Russo disse...

Em breve meu amigo esse passaro reencontra a rota e fará um voo ao amor,,que é o que todos buscamos...abraços de bom sabado.

Primeira Pessoa disse...

belíssimo o presente deixado em minha caixa de e-mail, assis.

sigamos, entre noites e alvoradas.
o poema nos conduzirá!

Luiza Maciel Nogueira disse...

girar e voar entre paisagens pode ser libertador também, apesar de solitário por estar longe do bando - voas por onde se quer

Beijos

Oria Allyahan disse...

Mas o seu interior continua em movimento... não há como perder a rota poética!

^^

Domingos Barroso disse...

sensação medonha
de gladiador
sob o vazio
do coliseu.
Mas eis que as sombras
(vagarosas) explodem
...

Assis,
meu camarada
forte abraço.

O Neto do Herculano disse...

Girando entre sóis
em busca do existir.

Eder disse...

"A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um sabiá. Mas não pode medir seus encantos." - Manuel de Barros.

Nem os seus, Assis.
Abraço.

Andrea de Godoy Neto disse...

e eu, que nem queria ter acordado, venho aqui e entendo que os poetas falam por nós...

beijo

Vanessa Souza disse...

Viver não tem remédio.

Unknown disse...

Assis!

Continue cego e seco para que esses sois nos iluminem a cada dia.

Beijos, poeta!

Mirze

Ingrid disse...

existir em nossas palavras... assim nunca nos perdemos de nós mesmos.
belo pássaro!
bom final de semana.

Gerana Damulakis disse...

Bela perdição.

Marcantonio disse...

Pássaro sem rota faz seu próprio e profundo céu poético com nuances de dores e alegrias.

Abração!

Curiosa da Vida disse...

Que bela definição do 'estar', Assis ...
quantas vezes nos sentimos assim perdidos e desorientados ...

Mas ... o instinto é forte, voltamos a nós ... um dia ..
beijos querido ..

Anônimo disse...

Fiquei tonta, perdi-me da revoada...

Mas que lindo poema, Assis.

Lau Milesi disse...

Belíssimo seu poema, Assis.
Tenho certeza que esse pássaro encontrará a rota. Será guiado por sua sensibilidade e seu talento.

Beijo

Sandra Gonçalves disse...

E logo ao dobrar da curva o sol...

Bjos achocolatados

Bípede Falante disse...

Depois de extraviado do bando, mesmo que a gente o encontre, a gente não se encaixa mais e não tem jeito!

INVENTADAS VERDADES disse...

Também “ando assim”
Meio sem rota e como diz Camões “solitário andar por entre a gente;”
Vim por uma indicação de Ediney e adorei ter passado aqui.
Agora te sigo!
bjs

Moisés de Carvalho disse...

¨NOS DIAS DE TEMPESTADES O PÁSSARO RECOLHE-SE NO MAIS ESCONDIDO DOS GALHOS DE UMA ÁRVORE.
LA ELE FICA... IMOVEL... !
ELE ESTA ACUADO...!
MAS MESMO ASSIM ELE CANTA.
ELE CANTA PORQUE SABE QUE A TEMPESTADE NÃO VAI DURAR PARA SEMPRE.
E PRINCIPALMENTE PORQUE SABE QUE AINDA TEM ASAS PARA VOAR.¨

ASSIS!
SEMPRE É OTIMO PASSAR POR AQUI E LER SEUS BELOS POEMAS!

UM GRANDE ABRAÇO!


MOISÉS POETA

Jorge Pimenta disse...

se pode haver melhor poema que este para traduzir a ideia de solidão entre pares...
bravo, assis!

Daniela Delias disse...

Pois esse poema devolveu o meu (existir...). Lindo, Assis! Bjo...

dade amorim disse...

Lindo, Assis!

Beijo.

Cris de Souza disse...

Bravíssimo!

Capaz de toparmos numa nuvem dessa...

:)

blogge disse...

Lindo demais!

Sueli Maia (Mai) disse...

Belíssimo! Versos de inóspito cenário d'um vazio existir.
Somente a beleza de tua poesia transmuta esta cena.

cheiros